Briana narrando...
- E aí? Gostou da casa? - me perguntou Justin.
- Amei, digna de você. - respondi.
- Qual você prefere? A casa ou o dono? - ele riu.
- Ah, para! - eu ri.
Justin toda hora me jogava uma indireta, mas essa foi direta mesmo.
- E aí? - ele ficou na minha frente enquanto eu estava andando em volta da piscina.
- E aí... o quê? - perguntei.
- Você ainda não me respondeu...
- O que? Qual eu prefiro?
- Menina esperta...
- O dono. É mais bonito... e a casa não poderia me livrar de acabar com minha vida...
Ele riu.
- Tá vendo? Você me ama.
- Para de se achar garoto!!! - eu dei um empurrãozinho dele.
Ele riu de novo.
- Briana? - ele me chamou.
- O que é?
- Olha atrás de você.
- O que é que... - eu mal consegui terminar a frase e aquele retardado maldito me jogou na piscina.
- SORTE SUA QUE EU ME LEMBRO COMO SE NADA, SEU OTÁRIO! AAAAAAAAFFF, EU TE ODEIO! - eu gritei.
Ele pulou na piscina junto comigo.
Ele riu. Que sorriso, meu Deus... OK, PARA!
- Seu sorriso... uh, ele é lindo - eu disse.
- Sou mais o seu... - ele nadou pra mais perto de mim.
Eu cruzei os braços e estreitei os olhos para ele.
- Não me olhe assim... você fica sexy quando tá nervosa...
- Ai, vai começar. - eu disse e comecei a andar pela piscina.
Ele veio atrás de mim.
- Justin, eu tenho que tirar essa roupa, tá toda molhada - eu disse.
- Boa ideia... - ele parou e ficou me observando.
- O que é agora?
- Tô esperando.
- O quê?
- Você tirar a roupa.
Eu ri.
- Aff, você é muito idiota, não dá pra passar um minuto com você, é impossível! - eu disse, rindo.
- Psiu.
- O QUE É?
- Cadê a bebêxinha do papai? Cadê? Tá nevoxinha tá? - ele começou a fazer voz de bebê.
Eu cai na risada, ri até minha barriga doer.
Eu nadei até ele ainda rindo e o abracei.
''Obrigada, Justin. Você é o melhor amigo que alguém pode ter''. Eu disse enquanto o abraçava.
- Por que você tá dizendo isso? Foi por causa de hoje?
- Também. Você me faz rir, eu adoro isso em você. - eu disse, sorrindo.
- Engraçado... você me disse que ama meu sorriso, que acha ele lindo. Mas você não ia contar dois tempos pra que ele desaparecesse...
- Como assim? - perguntei.
Ele fez um gesto com as mãos de como estivesse se cortando.
- Desculpa, eu não sei o que eu tava pensando. Mas vamos fingir que nada disso aconteceu, tá?
- Claro, claro. Eu te amo. - e me deu um selinho.
- Para de me beijar, Justin! Aff. - eu disse, fingindo estar nervosa mas...
- Eu sei que você gosta de mim, ok? Eu sei! - ele me abraçou.
Eu não disse nada. Só dei um beijo no rosto dele e sai da piscina para ir para o meu quarto.
- Ei, antes de você subir pro seu quarto... quero te mostrar uma coisa. - Justin disse.
- Então me mostra logo que eu tô com frio. - eu ri.
- Vamos lá.
Ele pegou na minha mão e para ir pra o lugar que ele queria me levar, tínhamos que passar pela quadra, onde Chris e Ryan estavam jogando basquete.
- UI UI UI, temos um novo casal aqui Chris? - perguntou Ryan.
- Não, mas... como assim novo? Já temos algum? Ah, claro, vocês aí. - disse Justin.
- Ha-ha-ha, que engraçado você, hein... - disse Chris.
- Vai negar agora é, Chris? - perguntou Ryan.
- Assim você suja minha imagem com a menina, Ryan. O gay aqui é você. - ele brincou.
- Sujar sua imagem comigo? Jamais! Eu adoro gays! - eu respondi.
Todos riram.
- Pensa na Demi, Ryan. Demi... - disse Justin, quase sussurrando.
Ele parou e olhou pra cima, como se estivesse observando algo muito legal.
- Vamos sair daqui Briana, maluquice pega. - Justin me chamou.
- Eu já tenho atestado de maluca desde que nasci, meu anjo.
Ele riu.
Justin me guiou por um tipo de túnel que levava a um andar de baixo na casa dele, parecia muito uma caverna, sei lá. Mas era lindo. No meio dessa ''caverna'' tinha uma banheira, a água era lilás por conta de alguns refletores que haviam dentro da banheira.
- Uaaaaaau, que liiiiiindo - eu disse, olhando em volta.
- Quer entrar na banheira? - ele perguntou.
- Agora não... eu tenho que trocar de roupa, Justin... - eu disse.
- Não, entra assim mesmo. Não tem problema.
- O que você quer hein, Justin? - eu perguntei desconfiada.
- Eu te amo tanto... - ele disse e me beijou.
- Calminha aí moço... - eu parei.
- Eu sei que você gosta de mim, Bri. Por que é tão difícil admitir? - ele perguntou, olhando em meus olhos.
- Mas eu não... tá, EU GOSTO DE VOCÊ. - eu disse.
Ele sorriu e me abraçou.
Eu nunca tinha reparado o quão cheiroso ele era, o quanto sua pele era macia, ele não era perfeito, ninguém é, mas pra mim estava começando a ser suficiente...
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